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CRISE NO VALE DO AÇO
Mobilização cobra ação do Governo de Minas para impedir fechamento da Usiminas
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A Femetalminas, a Força Sindical e dirigentes sindicais de Ipatinga e de vários sindicatos d metalúrgicos, fizeram manifestação em frente à sede da Usiminas, na Pampulha, em Belo Horizonte, na sexta-feira, 11 de março, protestando contra eventuais iniciativas a serem tomadas pela direção argentina da empresa, que pode comprometer seriamente os empregos em toda a região do Vale do Aço.
O presidente da Femetalminas, Ernane Geraldo Dias, ressaltou a gravidade da crise e a tragédia já provocada pela Usiminas ao paralisar sua atividade em Cubatão, temendo o verdadeiro caos se o governador de Minas não intervir, bem como o BDMG, para impedir que uma empresa rentável, que era estatal seja definitivamente fechada depois que foi privatizada.
Presente na manifestação em frente à empresa, o ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga (Sindipa), Luiz Carlos Miranda afirmou que Minas inteira precisa se mobilizar para defender este que é um dos maiores patrimônios do Estado, responsável direta por uma das maiores fontes de arrecadações. Também o ex-diretor do Sindipa, Paulo Cezar dos Santos ressaltou a importância da mobilização convocada pela Femetalminas e Força Sindical, envolvendo todos os sindicatos dos metalúrgicos de Minas a se unirem contra ameaças à Usiminas, aos trabalhadores desta empresa e de tantas outras que vivem na órbita da maior empresa do Vale do Aço.

AUMENTO DE CAPITAL
Na quinta-feira, 12, o conselho de administração da Usiminas aprovou recomendação de um aumento de capital de R$ 1 bilhão para evitar a recuperação judicial da siderúrgica mineira. O aumento de capital é aberto a todos os sócios, mas a Nippon Steel se comprometeu a injetar os recursos se os demais não quiserem. A proposta será votada na próxima assembleia de acionistas, em data a ser definida, em razão da exigência dos japoneses para o investimento. Os japoneses querem o congelamento da dívida de curto prazo da Usiminas por um prazo de 90 dias, além de renegociarem as dividas de longo prazo. A dívida global da Usiminas é de R$ 7,9 bilhões no Banco do Brasil, BNDES e no banco japonês JBIC. A empresa está sem caixa para pagar as dívidas que vencem neste mês, de R$ 455 milhões.
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), sócia da Usiminas, tentou impedir o investimento aprovado pelo Conselho, mas liminar foi negada pela Justiça. A CSN é impedida de votar no Conselho de Administração por determinação do CADE, que regula a concorrência e entende conflito de interesses.

          

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